terça-feira, 3 de maio de 2011

Estilhaços do coração

E tudo chega ao fim
E mesmo assim,
Doe, doe o peito
Do lado esquerdo.

Fica a cicatriz
Eternamente, para todo o sempre.
Não importa o que diga
Nada justifica.

É nessas horas que me pergunto:
-O que é o amor?
-Até que ponto vale sofrer por tal sentimento?
-Por que se deve sofrer?
Se for amor,
Pra que fingir?
Tampouco fugir?

Sentimento complexo,
Isso é fato!

Juras declamadas
Gestos singelos armazenados
Olhares marcantes
Beijos puros
Amor bem feito
Lembranças que me corroem o peito...


Ah! Amor,
Sentimento que sempre, sem exceção te levar a dor
Mas quem se importa?!
Eu quero é amar sem medo!
Entregar-me por inteiro!

O amor não é para os fracos
O amor, o verdadeiro amor
É para quem quer ser realmente amado,
Repito: Sem medo!
Mas ai que está o grande erro
Receio...

Cada término uma nova e diferente dor
De uma coisa é certa
O sabor é sempre amargo.

E aí você vai desistir de amar?
E eu respondo pro coração:
- Não!
Novos amores surgirão
E sou sã, que novas dores brotarão.

Mas cheguei à conclusão que a dor faz parte do amor
Não que sejam sempre dores, mas depois do mar de flores
Elas virão. Sempre virão!
Assim como os mares elas também passarão
E no fim só restarão recordações
Histórias para se compartilha  
E o ponto sempre é no fim.
E mesmo assim ainda tenho sede de amar!